Cunha nega 'Saia justa' com discurso de Janot em cerimônia no STF

"A mim, nada. Estou representando a institucionalidade, representando a Casa. Apenas cumpri meu papel. Não vou interpretar palavras ou discurso de quem quer que seja", afirmou Cunha

© Agência Brasil

Política constrangimento 01/02/16 POR Estadao Conteudo

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou que tenha ficado intimidado na sessão de abertura dos trabalhos do Judiciário na tarde desta segunda-feira, 1. Questionado se, diante do discurso do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teria se sentido constrangido, o peemedebista desdenhou.

PUB

"A mim, nada. Estou representando a institucionalidade, representando a Casa. Apenas cumpri meu papel. Não vou interpretar palavras ou discurso de quem quer que seja", afirmou Cunha.

Congresso

Cunha disse ainda não ter confirmação da presença da presidente Dilma Rousseff na sessão de reabertura do ano legislativo nesta terça-feira, 2. Ele afirmou que, caso a petista apareça, não a atacará em seu discurso, que será feito "de improviso" durante a sessão do Congresso.

"Não seria deselegante de fazer qualquer tipo de palavra que possa ser considerada agressão ou ofensa. Não faz parte da minha natureza. Sou uma pessoa educada", disse Eduardo Cunha.

Janot

No Supremo Tribunal Federal (STF), Cunha e Janot chegaram com cinco minutos de diferença e dividiram a mesma antessala, no aguardo do início da sessão. Durante a cerimônia, sentaram-se lado a lado, mas não cruzaram olhares. Além disso, Janot não citou Cunha em seus cumprimentos ao iniciar discurso.

"Enganam-se, de forma propositada e interpretam de forma distorcida, aqueles que questionam o nosso cerne. Da mesma forma que elementos podem conduzir nossa atuação ao oferecimento de denúncia, igualmente leva-nos a requerer o arquivamento", afirmou o procurador-geral da República.

Ao lado de Cunha, disse que os "holofotes não serão desligados" e estão direcionados à garantia do cumprimento da ordem jurídica. "É isso que a sociedade espera do Ministério Público, ao qual a Constituição adjetivou de público. O que é público é de todos. Não é não pode ser de alguém. (...) Por natureza, não compactuamos ou tergiversamos com o ilícito, com o autoritarismo. (...) Buscamos, simples e só, de forma clara e objetiva, a verdade dos fatos e não de factoides e o seu enquadramento jurídico. Sem evasivas, sem cortina de fumaça", disse Janot.

Cunha também minimizou o pedido apresentado nesta tarde pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que ele se afaste da presidência da Câmara. "A minha contenda com a OAB é antiga, todos conhecem", afirmou Cunha, citando que é contra "métodos" da OAB, como o exame a que bacharéis se submetem para tornarem-se advogados. "Não vou comentar. Eles não são Poder, são conselho de classe", disse o peemedebista. Com informações do Estadao Conteudo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Polícia Federal Há 16 Horas

Bolsonaro pode ser preso por plano de golpe? Entenda

fama Harry e Meghan Markle Há 8 Horas

Harry e Meghan Markle deram início ao divórcio? O que se sabe até agora

fama MAIDÊ-MAHL Há 17 Horas

Polícia encerra inquérito sobre Maidê Mahl; atriz continua internada

justica Itaúna Há 16 Horas

Homem branco oferece R$ 10 para agredir homem negro com cintadas em MG

economia Carrefour Há 15 Horas

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour

economia LEILÃO-RECEITA Há 14 Horas

Leilão da Receita tem iPhones 14 Pro Max por R$ 800 e lote com R$ 2 milhões em relógios

brasil São Paulo Há 17 Horas

Menina de 6 anos é atropelada e arrastada por carro em SP; condutor fugiu

fama LUAN-SANTANA Há 17 Horas

Luan Santana e Jade Magalhães revelam nome da filha e planejam casamento

politica Investigação Há 9 Horas

Bolsonaro liderou, e Braga Netto foi principal arquiteto do golpe, diz PF

fama Documentário Há 9 Horas

Diagnosticado com demência, filme conta a história Maurício Kubrusly