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A vacina russa de dose única Sputnik Light, produzida com o primeiro componente da vacina Sputnik V, demonstrou ter 93,5% de eficácia contra a Covid-19.
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A eficácia foi apurada durante vacinação contra o novo coronavírus da população no Paraguai, informou, esta quarta-feira, o Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF) em comunicado, citado pela CNN.
De acordo com o RDIF, a eficácia desta nova vacina foi verificada com base na análise de amostras de 320 mil pessoas que receberam a Sputnik Light até 30 de julho.
"O uso da vacina Sputnik Light permitiu às autoridades do Paraguai encurtar o tempo de vacinação da população e acelerar a formação da imunidade de grupo", afirmou Kirill Dmitriev, CEO RDIF.
Ainda de acordo com as conclusões russas, as pessoas inoculadas com esta vacina não apresentaram reações adversas graves, nem houve registo de óbitos relacionados com a vacinação.
"Os resultados preliminares sobre a segurança do primeiro estudo clínico mundial do uso combinado da vacina Sputnik Light e do medicamento da AstraZeneca, no Azerbaijão, demonstram a ausência de reações adversas graves, bem como de novos casos do novo coronavírus após a vacinação", adianta também o RDIF na referida nota.
Neste momento, está ainda decorrendo um estudo na Argentina, que conta com a participação dos Ministérios da Saúde e da Ciência e da Agência Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica, para avaliar a segurança do uso combinado da Sputnik Light com as vacinas da AstraZeneca, da Sinopharm e da Moderna.