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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A principal suspeita da Polícia Civil do Rio de Janeiro é que a embarcação onde estava o casal desaparecido em Angra dos Reis (RJ), ainda não localizada, tenha afundado. Cristiane Nogueira, 48, e Leonardo Andrade, 50, foram vistos pela última vez em Ilha Grande, na tarde de domingo (22).
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Essa é a principal linha de investigação, mas nenhuma pode ser descartada por enquanto, afirmou à reportagem o delegado responsável pelo caso, Vilson de Almeida, da 166ª DP (Angra dos Reis). "Por isso os Bombeiros seguem fazendo as buscas. A prioridade é encontrar a embarcação", disse.
Segundo a família de Cristiane, o casal saiu de barco no domingo para ver o pôr do sol na Lagoa Verde ao lado da casa onde estavam hospedados, na praia da Longa.
Por volta das 22h, o caseiro começou a ficar preocupado porque os dois ainda não haviam retornado e disparou nos grupos de pescadores da região uma foto do barco.
Segundo a família, Cristiane foi convidada por Leonardo, seu ex-companheiro, para passar o fim de semana em Ilha Grande, onde ele está morando. Ela havia marcado com um motorista para buscá-la na segunda-feira (23) de manhã e levá-la de volta ao Rio de Janeiro, mas não apareceu.
A família de Cristiane viajou para Angra dos Reis na segunda à noite para ajudar nas buscas. Foram à casa onde o casal estava instalado e encontraram seus pertences, como o celular da mulher, guardado dentro de uma bolsa.
Em publicação nas redes sociais, o filho de Cristiane, Guilherme Brito, mostrou que a geladeira estava cheia. Ele também afirmou que participou das buscas pelo mar, indo de praia em praia, e que helicópteros sobrevoaram a região, sem sucesso.
Nas redes, Guilherme disse que sua mãe não costuma ficar sem fazer contato, e que falava "todo dia, a todo momento" onde estava.
Nesta quinta-feira (26), o filho de Cristiane postou mais um vídeo falando sobre a hipótese de que a embarcação possa ter sido sequestrada por piratas (assaltantes de embarcações).
"Muitos marinheiros me ligaram, moradores, pescadores, falaram que os piratas pegam a embarcação, podem modificar, cortar alguma coisa para descaracterizar", disse.
O delegado responsável pela investigação afirmou à reportagem, porém, que essa possibilidade é bastante remota.