© Edilson Rodrigues/Agência Senado
O presidente Jair Bolsonaro fez elogios nesta quinta-feira, 26, ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, investigado pela Polícia Federal e pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid por sua gestão no combate à pandemia.
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"Pazuello nos deixou, mas deixou legado de bons contratos, boas práticas", declarou Bolsonaro, em transmissão ao vivo nas redes sociais ao lado do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O contrato da Covaxin, agora cancelado pelo governo e na mira da CPI do Ministério Público Federal (MPF) por suposta irregularidade, foi firmado na gestão Pazuello.
Ao lado de Bolsonaro, Queiroga exaltou durante a live a parceria entre a Pfizer e a Eurofarma para produção de vacinas contra a covid-19 no País. "Vacinas que funcionam", disse o ministro da Saúde. Todos os imunizantes em uso no Brasil foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após testes de segurança e eficácia.
Combustíveis
Assunto frequente do chefe do Executivo em entrevistas nesta semana, a alta dos preços dos combustíveis e do gás foi tratada por Bolsonaro na transmissão de hoje. Ele voltou a defender a venda direta do botijão e voltou a desafiar governadores a zerar o ICMS, como forma de tentar baratear os produtos. "Não me critiquem, eu zerei o imposto do gás de cozinha", disse o presidente.
Nas redes sociais, governadores rebateram ao longo da semana declarações de Bolsonaro nesta mesma linha. Ontem, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que a alta no preço dos combustíveis não é fruto da cobrança de impostos estaduais. "O ICMS em SP desde 2015 é o mesmo: 25%. Pior que a incompetência do Governo Federal em administrar a economia, é a tentativa de colocar a população contra os Governadores com narrativas mentirosas", escreveu. O valor dos combustíveis tem sido bastante impactado pelo dólar forte no País.