Na final do US Open, Djokovic está a um jogo de obter seus maiores feitos

Caso prevaleça sobre o vice-líder do ranking, o sérvio de 34 anos se tornará o primeiro homem desde 1969 a vencer os quatro principais torneios do calendário

© Getty

Esporte TÊNIS-EUA 11/09/21 POR Folhapress

DANIEL E. DE CASTROSÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A 31ª final em um torneio do Grand Slam carrega um peso inédito para Novak Djokovic.

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Neste domingo (12), às 17h, contra o russo Daniil Medvedev, o tenista número 1 do mundo pode escrever o maior capítulo de sua carreira -e um dos maiores da história do tênis. ESPN, SporTV 3 e o canal de streaming Star+ transmitem a final masculina de simples do US Open, realizado em Nova York.

Caso prevaleça sobre o vice-líder do ranking, o sérvio de 34 anos se tornará o primeiro homem desde 1969 a vencer os quatro principais torneios do calendário (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open) no mesmo ano.

Esse feito é conhecido como o verdadeiro Grand Slam e só foi alcançado por cinco pessoas, entre homens e mulheres, nas chaves de simples. Três o fizeram antes da era profissional do esporte: os americanos Don Budge (1938) e Maureen Connolly (1953) e o australiano Rod Laver (1962).

Laver repetiu a façanha em 1969, já no profissionalismo, e foi seguido pela compatriota Margaret Court (1970) e pela alemã Steffi Graf (1988), que ainda venceu o torneio dos Jogos Olímpicos de Seul no mesmo ano e obteve o único Golden Slam da história.

"Resta apenas uma partida. 'All in'", afirmou Djokovic ainda na quadra, após superar o alemão Alexander Zverev numa equilibrada semifinal de cinco sets realizada na noite desta sexta. "Vou colocar meu coração, minha alma, meu corpo e minha cabeça nisso. Vou tratar a próxima partida como se fosse a última partida da minha carreira."

Além da possibilidade de fechar o Grand Slam, o sérvio mira a marca de 21 títulos nesses torneios, que se alcançada o fará ultrapassar pela primeira vez na carreira o recorde masculino ostentado pelos seus grandes rivais, Roger Federer e Rafael Nadal, ambos com 20.Ele nunca esteve tão perto. Após superar Zverev, seu algoz nas semifinais das Olimpíadas de Tóquio, não tem mais receios de admitir toda a expectativa que vive para a grande decisão.

Contra o alemão, o sérvio viu sua chance de lutar pelos feitos realmente sob perigo. Numa partida em que ambos alternaram nível técnico assombroso e oscilações, Djokovic levou a melhor por 3 sets a 2 (4/6, 6/2, 6/4, 4/6 e 6/2).

Em 4 dos outros 5 jogos no US Open, o número 1 havia perdido um set, mas nunca pareceu seriamente ameaçado como foi diante de Zverev. Passado esse obstáculo, já esperado, ele terá pela frente um Medvedev em excelente forma, derrotado em apenas uma parcial na sua dominante trajetória pelo outro lado da chave até a decisão.

Aos 25 anos, o atleta russo disputará a sua terceira final de Slam. Em 2019, perdeu uma batalha de cinco sets para Nadal no US Open. No começo deste ano, foi superado com tranquilidade por Djokovic na Austrália.

Em entrevista após bater o canadense Felix Auger-Aliassime e avançar à decisão, Medvedev destacou que há dois anos o sentimento já era de satisfação por ter chegado à final e viver sua melhor fase no circuito até então.

Já em 2021, na Austrália, ele se frustrou por não ter conseguido uma resposta tática ao jogo do sérvio e por não ter "deixado o coração na quadra".

Agora, o russo se vê mais preparado do que nunca para buscar seu primeiro título desse nível e dar o próximo salto na carreira. "Quanto mais você perde algo, mais você quer ganhar", resumiu.

Ainda sem saber quem seria o seu adversário de domingo, por ter feito a primeira a semifinal, Medvedev comentou a possibilidade de barrar os enormes feitos de Djokovic.

"Se eu conseguir fazer isso, provavelmente estarei em algum lugar nos livros de história, por não deixá-lo fazer. Mas eu realmente não me importo. Acho que é mais sobre ele. De um lado, com certeza ele vai sentir um pouco a pressão. Por outro lado, é isso que vai fazer com que seja ainda melhor nos momentos decisivos", disse o russo, mais uma vez no papel de desafiante.

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