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A Fitch reduziu para 'C' (calote próximo) a nota de crédito em moeda estrangeira da incorporadora imobiliária chinesa Evergrande e de suas subsidiárias Hengda Real Estate e Tianji Holding. A nota anterior era 'CC'.
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Segundo a agência classificadora de risco, o corte reflete a probabilidade de que a Evergrande tenha deixado de pagar juros referentes a uma emissão de títulos de dívida denominada em dólares na semana passada. De acordo com a Fitch, não há informações de que a incorporadora tenha realizado o pagamento, o que deu partida a um período de 30 dias até que o calote seja declarado oficialmente.
A Fitch fez uma análise das possibilidades de recuperação de valores pelos credores da Evergrande em caso de falência da companhia. A empresa provavelmente seria liquidada, de acordo com os analistas, porque é uma companhia de negociação de ativos. Este cenário assume que tanto a Evergrande quanto a Hengda faliriam caso o calote fosse confirmado.
Dados os graus de dificuldade na venda dos principais ativos do grupo, a Fitch atribuiu uma nota de recuperação de 'RR6' para os títulos da Evergrande. Segundo definição da própria agência, emissores neste grau de avaliação têm características consistentes com uma recuperação de valores muito baixa, entre 0% e 10% do valor original dos títulos e dos juros a eles associados, em caso de calote.
A análise da Fitch não leva em consideração a venda de uma fatia das ações que a Evergrande detém no Shengjing Bank, anunciada na terça-feira passada, e com a qual a incorporadora pretende levantar US$ 1,55 bilhão em recursos.