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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil teve nesta terça-feira (12) a menor média móvel de mortes desde o dia 11 de novembro do ano passado: 367. Na ocasião, o número estava em 319.
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Foram ainda registradas 176 mortes por Covid e 7.151 casos da doença nesta terça. Com isso, o país chegou a 601.442 óbitos e a 21.588.245 pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia.
Os números, porém, podem ter sido influenciados pelo atraso na notificação de novos óbitos com o feriado. Vinte e quatro estados e o DF registraram óbito nas últimas 24 horas. Amapá e Roraima não tiveram nenhuma morte por Covid-19 nesta terça.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 22 estados e no Distrito Federal. Os estados do Alagoas, Ceará, Mato Grosso, Paraíba e Sergipe não atualizaram dados das vacinas.
O Brasil registrou 486.861doses de vacinas contra Covid aplicadas nesta terça. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 121.120 primeiras doses e 299.004 segundas. Também foram registradas 2.010 doses únicas e 64.727 doses de reforço.
Ao todo, 149.805.979 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil –99.958.396 delas já receberam a segunda dose do imunizante ou dose única da vacina da Janssen.
Com isso, 95% da população com mais de 18 anos já recebeu ao menos uma dose (nesse caso, a 1ª dose de alguma vacina ou o imunizante de dose única) e quase 62% (também com mais de 18 anos) recebeu as duas doses ou a dose única da Janssen.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.