Steve Bannon se entrega ao FBI após obstruir investigação do ataque ao Capitólio

Cada uma das duas acusações de desacato ao Congresso acarreta pena mínima de prisão de 30 dias e máxima de um ano, bem como uma multa de US$ 100 (R$ 546) a US$ 1.000 (R$ 5.460)

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Mundo STEVE-BANNON 15/11/21 POR Folhapress

WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - Steve Bannon, aliado e ex-conselheiro de Donald Trump, entregou-se ao FBI, a polícia federal americana, nesta segunda-feira (15). Ele foi indiciado por desacato ao não cumprir intimações do Congresso para depor sobre a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro.

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Bannon também fez de sua apresentação ao FBI um ato de propaganda de seus ideais.

Ele olhou diretamente para a câmera que transmitia tudo ao vivo no Gettr, rede social criada por e para apoiadores de Trump, e disse aos seus seguidores que mantivessem o foco.

"Estamos derrubando o regime de Biden", disse Bannon, usando o termo frequentemente associado a ditaduras. "Quero que vocês fiquem focados, isso é tudo barulho."

A abertura do processo por desacato foi aprovada pela Câmara dos Representantes em outubro e, então, seguiu para o escritório do procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, nomeado por Joe Biden para o cargo.

Em comunicado, Garland, sob forte pressão, disse que o indiciamento "reflete o compromisso inabalável do Departamento de Justiça com os princípios de cumprir o Estado de Direito, seguir a lei e buscar a Justiça".

Cada uma das duas acusações de desacato ao Congresso acarreta pena mínima de prisão de 30 dias e máxima de um ano, bem como uma multa de US$ 100 (R$ 546) a US$ 1.000 (R$ 5.460).

A comissão do Congresso que investiga o ataque ao Capitólio disse ter motivos para acreditar que Bannon, estrategista da campanha eleitoral de Trump em 2016, poderia ser peça-chave para ajudar a entender o episódio.

Na última sexta, Mark Meadows, ex-chefe de gabinete de Trump, negou-se a testemunhar perante a comissão, o que também pode lhe render uma acusação de desacato. A defesa de Meadows usou o mesmo argumento de Trump e Bannon.

Eles alegam que as comunicações do ex-presidente são protegidas por privilégio executivo, mecanismo que preserva a confidencialidade de registros da Casa Branca.

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