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A informação publicada pelo jornal The Guardian que garante que, segundo a polícia francesa, estavam entre as 27 vítimas, mulheres grávidas e três crianças.
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Sabe-se ainda que dois dos sobreviventes do sexo masculino, um iraquiano e um somali, estavam a ser tratados por exaustão e hipotermia num hospital em Calais.
Uma investigação criminal foi aberta pelas autoridades de Lille, sendo que quatro homens são suspeitos de “envolvimento direto” na tentativa de travessia e foram presos ontem. Hoje de manhã, um quinto homem foi detido.
As autoridades locais de Lille confirmaram que 17 homens, sete mulheres e três adolescentes, dois rapazes e uma menina, morreram no desastre no Canal da Mancha.
O ministro do Interior francês disse no Twitter que "as 27 mortes de ontem são uma tragédia absoluta. Todos os dias lutamos para derrotar o tráfego humano e proteger vidas. Desde o início do ano, 7.800 pessoas foram resgatadas no mar pelas nossas forças de segurança e socorro em condições extremamente difíceis".
Les 27 morts d’hier sont une tragédie absolue. Chaque jour, nous luttons pour mettre en échec les passeurs et protéger des vies. Depuis le début de l’année, 7800 personnes ont été sauvées en mer par nos forces de sécurité et de secours dans des conditions extrêmement difficiles. pic.twitter.com/gGAzq3Kaan
— Gérald DARMANIN (@GDarmanin) November 25, 2021Também o primeiro ministro inglês Boris Johnson manifestou a sua tristeza. "Estou chocado e profundamente triste com a perda de vidas no mar no Canal da Mancha", reagiu, através das redes sociais.
I am shocked, appalled and deeply saddened by the loss of life at sea in the Channel.My thoughts are with the victims and their families. Now is the time for us all to step up, work together and do everything we can to stop these gangs who are getting away with murder. pic.twitter.com/D1LWeoIFIu
— Boris Johnson (@BorisJohnson) November 24, 2021Leia Também: Ao menos 31 morrem em maior naufrágio de imigrantes no Canal da Mancha