© REUTERS/Julie Jacobson
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - OJ Simpson, lenda do futebol americano e protagonista de um estrondoso julgamento em que foi inocentado pelo assassinato da ex-mulher em 1994, está livre da justiça criminal dos EUA.
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O ex-atleta e ex-ator de 74 anos foi liberado no começo do mês do cumprimento da liberdade condicional em que estava havia quatro anos, após uma condenação por assalto a mão armada.
A pena deveria ser extinta só em fevereiro, mas o Conselho de Liberdade Condicional do estado de Nevada adiantou o processo em três meses por bom comportamento, informou a porta-voz da polícia local nesta terça-feira (14).
"O senhor Simpson é um homem completamente livre agora", disse a defesa do ex-atleta à agência de notícias americana Associated Press.
A condenação que termina de cumprir agora não tem a ver com o assassinato da esposa, mas com outro processo, de 2007, quando o ex-jogador foi preso por assalto e sequestro de comerciantes de objetos ligados a celebridades em um cassino em Las Vegas. A defesa argumentava que ele tentava recuperar objetos próprios que haviam sido furtados.
Detido em 2008, ele deixou a prisão em 2017 e cumpria desde então liberdade condicional, sistema em que devia comparecer regularmente a um tribunal, fazer testes de álcool e drogas e manter um endereço fixo, entre outras condições.
Apesar de sua carreira como astro do futebol americano, OJ Simpson é mais lembrado pelo longo julgamento em que foi inocentado pela morte da ex-mulher Nicole Brown e do amigo Ron Goldman, caso em que era o único suspeito. O crime motivou a série de televisão "American Crime Story: The People Vs. OJ Simpson" e o documentário vencedor do Oscar "OJ: Made in America".