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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O secretário especial da Cultura, Mario Frias, afirmou que decreto que exige passaporte de vacinação é criminoso após ele relatar no Twitter que sua mulher e sua filha não foram aceitas em hotel no Rio de Janeiro por não terem comprovante de vacinação.
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"Descobri que isso se deu por causa de um decreto criminoso, onde um burocrata de merda se comporta como um tirano de bordel. É inacreditável o rumo que o mundo está tomando!", publicou ele na rede social.O secretário também afirmou que irá processar "todos os responsáveis por esse ato". "Vocês não irão tomar minha liberdade e da minha família sem que eu lute por ela. Vagabundos."
Esta não é a primeira vez que Frias se coloca contra o passaporte da vacina. Ele assinou uma portaria que proíbe os proponentes de projetos culturais que captam recursos via Lei Rouanet de adotar o passaporte sanitário, "para a execução ou participação de evento cultural a ser realizado, sob pena de reprovação do projeto cultural e multa" no começo de novembro.
O passaporte da vacina consiste na obrigatoriedade da apresentação de comprovante de vacinação por parte de pessoas que visitam exposições, shows e demais eventos em equipamentos públicos que promovem aglomeração de pessoas.
No Twitter, Frias afirmou na ocasião que a proibição do passaporte da vacina "visa garantir que medidas autoritárias e discriminatórias não sejam financiadas com dinheiro público federal e violem os direitos mais básicos da nossa civilização".
Ainda no fim de setembro deste ano, ele afirmou que não permitirá a adoção dos chamados "passaportes da vacina" em espaços culturais vinculados à União.