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Depois de seis meses seguidos com uma média de mais de mil mortes diárias por covid-19, o Brasil registrou, no dia 2, o terceiro dia consecutivo com a média móvel abaixo desse patamar, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No dia 4, o governo de São Paulo informou que, na semana anterior, 346 das 645 cidades do estado de São Paulo não registraram óbitos por covid-19, ou seja, mais da metade. No dia 11, foi anunciado que, pela primeira vez desde outubro de 2020, as unidades de terapia intensiva (UTIs) tiveram ocupação abaixo de 80%.
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No dia 12, o ator Tarcísio Meira morreu, aos 86 anos, vítima de covid-19. O artista chegou a ser intubado na UTI, mas não resistiu. A mulher dele, a atriz Glória Menezes, de 86 anos, também foi hospitalizada, mas teve alta dias depois.
Agosto foi o ápice do debate acerca do voto auditável. No dia 1º, atos ocorrem em várias cidades, principalmente nas capitais, pedindo o voto impresso nas eleições de 2022. No dia 10, o plenário da Câmara rejeitou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, que tornaria obrigatório o voto impresso. Foram 229 votos favoráveis e 218 contrários. Para que fosse aprovada, a PEC precisava de, no mínimo, 308 votos em dois turnos de votação.
No dia 9, o presidente Jair Bolsonaro entregou à Câmara dos Deputados a medida provisória (MP) para alterar alguns programas sociais, inclusive o Bolsa Família, que, com as mudanças, passaria a se chamar Auxílio Brasil e reuniria seis benefícios sociais.
No dia 11, foi a vez de a PEC) 125/11, que prevê mudanças nas regras eleitorais, ser aprovada pela Casa.
O plenário da Câmara dos Deputados decidiu, por 437 votos favoráveis, 7 contrários e 12 abstenções, cassar a deputada Flordelis (PSD-RJ). A parlamentar é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói (RJ). No dia 13, a Justiça decretou a prisão de Flordelis.
Cerca de 15 dias antes da data anunciada pelo presidente americano, Joe Biden, para a retirada das tropas americanas do Afeganistão, os talibãs retomaram, no dia 15, o controle da capital do país, Cabul. O movimento extremista voltou ao poder depois de 20 anos e, antes de Cabul, já tinha retomado o controle de outras importantes cidades afegãs.
No dia seguinte, o aeroporto de Cabul viveu um verdadeiro cenário de horror: desesperados, milhares de civis tentaram escapar nos voos que retirariam militares americanos do país. Vários chegaram a cair da aeronave em decolagem.
Mesmo diante do caos instalado, Joe Biden foi irredutível em sua decisão de retirada das tropas americanas.