© DR
Em tempos de crise, todo cuidado é pouco quando se trata do risco do desemprego. Por isso, é importante ter as finanças bem ajustadas em caso de perder o emprego. As informações são do G1.
PUB
"No atual cenário, as empresas estão passando por uma série de dificuldades e reajustando seus custos. Nesse ajuste, os funcionários correm o risco de serem mandados embora”, diz o professor da IBE-FGV e doutor em finanças, Márcio Barros Souza. Segundo o professor, apesar de todos os benefícios garantidos por lei aos trabalhadores, não é recomendado depender somente da rescisão em tempos de crise.
Veja as dicas do especialista:
Não depender da rescisão
Segundo Souza, o dinheiro da demissão pode segurar as pontas e resolver as dívidas mais urgentes, mas não é uma garantia de estabilidade por muito tempo. "O recomendável é utilizar a quantia para liquidar as dívidas e, fazendo isso, você se livra das contas, mas já perde alguns meses de vantagem”, diz.
Crise uma reserva de segurança e organize as finanças
De acordo com Souza, o segredo é encontrar um método de controle com o qual se adapte melhor, seja por uma planilha mais elaborada ou um aplicativo para celular que lembre de anotar os gastos. "Tenha um planejamento financeiro para segurar as pontas por, no mínimo, mais 12 meses”, diz Souza.
Acompanhe os gastos e corte os excessos
Ele recomenda começar o controle listando os gastos necessários, como aluguel, energia, telefone, compras mensais ou mensalidade escolar. E então encontrar os excessos de cada mês, que podem estar principalmente na fatura do cartão de crédito.
Reveja os seus gastos necessários
“Sempre há um reajuste que pode ser feito. Desde o descarte daquele produto desnecessário que compra no supermercado até a escolha de escola com mensalidade mais barata que tem a mesma qualidade de ensino para o filho”, argumenta.
Pague as dívidas
Quem quer começar uma reserva de segurança deve ter como prioridade um planejamento para quitar todas as dívidas.
Não faça mais prestações
O momento de instabilidade não é propício para fazer prestações caras e de longo prazo, principalmente quem está no perigo iminente do desemprego.