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GUILHERME SETOSÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nesta sexta-feira (31) que espera que a chegada de 2022 sirva para "ofertar ao Brasil luzes e não mais sombras".
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O magistrado disse que é necessário ter confiança de que a virada do ano possa representar "a redenção contra o conformismo e as injustiças que marcam esse tempo de agora"."O amanhã não é uma das 'commodities' que teimam em reificar a vida; deve ser uma comunhão que resiste à barbárie, às ideologias cegas, e à tristeza dos caminhos tolhidos", afirmou.
O magistrado será presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2022. No texto sobre a virada do ano, ele não menciona o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas fala que não seria positiva a continuidade do quadro atual.
"Há risco de totalizar-se uma catástrofe no 'continuum' da história se a centelha da esperança não vencer ódios, fanatismos, irracionalidades, prontos a repetir holocaustos de ontem se não houver consciência crítica, problematizadora, capaz de decifrar esse interrogante presente e transformá-lo em emancipação humana", disse.
O ministro disse desejar que "essa porta que se abre" possa traduzir "dignidade para livrar a humanidade da catástrofe, para ofertar ao Brasil luzes e não mais sombras, e reacender a força espiritual da esperança".