Covid-19 continua a pressionar sistemas hospitalares pelo mundo, alerta OMS

Tedros Adhanom Ghebreyesus notou que houve recorde global de casos da doença na semana passada, com o agravante de que há subnotificação

© Bing Guan/Bloomberg via Getty Images

Mundo Pandemia 06/01/22 POR Estadao Conteudo

Diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus advertiu nesta quinta-feira, 6, que a covid-19 continua a pressionar sistemas hospitalares pelo mundo. Durante entrevista coletiva virtual, ele notou que houve recorde global de casos da doença na semana passada, com o agravante de que há subnotificação.

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Ghebreyesus disse que a Ômicron parece ser "mais leve" que outras cepas em geral, mas lembrou que ela ainda pode causar hospitalizações e mortes, sobretudo entre os não vacinados. Segundo a OMS, neste momento 80% das pessoas no mundo que sofrem com casos graves da doença não foram vacinadas.

Líder técnica da Covid-19 na OMS, Maria Van Kerkhove disse que os casos da covid-19 pelo mundo avançaram 71% na última semana. Ela também apontou que a Ômicron leva em geral a quadros menos graves, "mas não significa que eles serão leves" necessariamente, complementou.

A OMS lembrou que há estudos em andamento para concluir sobre a eficácia das vacinas hoje disponíveis em relação à cepa Ômicron. De qualquer modo, a entidade afirmou que elas continuam a ser eficazes para evitar casos graves e mortes pela doença. Na coletiva, Ghebreyesus voltou a usar a expressão "tsunami de casos" para avaliar o quadro recente. Além disso, segundo ele, nos níveis atuais, 109 países não devem conseguir cumprir a meta de vacinar 70% de sua população até julho.

Questionada especificamente sobre o quadro no Brasil, Kerkhove não se deteve no contexto nacional. "A principal mensagem para brasileiros e todos do mundo é: não desistam", comentou, sobre a expectativa de que o quadro seja controlado. Segundo ela, é importante manter as medidas para evitar se contagiar e se vacinar sempre que houver essa possibilidade.

Diretor executivo da OMS, Michael Ryan disse que é preciso admitir que a Ômicron é mais transmissível, por isso a manutenção dos mesmos comportamentos por uma pessoa automaticamente implica risco maior de contágio. Questionado se a Ômicron pode ser a última cepa do vírus, por ser tão contagiosa, ele mostrou ceticismo sobre essa possibilidade. "Ainda há muitas oportunidades para a covid se disseminar e gerar novas cepas", advertiu, pedindo que se reforcem os cuidados para evitar o surgimento dessas novas variantes.

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