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CAMPINAS, SP (FOLHAPRESS) - Vencedor de duas estatuetas do Oscar (melhor filme, em 2013, com "Argo", e melhor roteiro original por "Gênio Indomável"), o ator Ben Affleck, 49, refletiu sobre suas participações como Homem-Morcego em "Batman vs Superman: A Origem da Justiça", em 2016, e "Liga da Justiça", em 2017.
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Ao Los Angeles Times, ele disse que filmar seu segundo filme como Batman foi uma experiência muito ruim, não necessariamente pelo longa-metragem, mas pelo momento que enfrentava em sua vida pessoal – o ator estava se divorciando da atriz Jennifer Garner, com quem foi casado por 13 anos e tem três filhos, e com dependência em álcool.
Ele também cita a tragédia que o diretor Zack Snyder vivenciou, com o suicídio da filha e a necessidade de refilmar o longa. "Esse foi o momento que eu disse: 'não vou mais fazer isso'."
Também na entrevista, ele diz que chegou em um momento da vida que quer deixar de se influenciado pelos outros ou pelo que poderiam achar dele. "Eu cheguei a um lugar em que eu me dei conta de que precisava realmente definir quais eram meus padrões para o que queria fazer", diz.
"Eu acho que é um paradoxo que quanto mais você se concentra em realmente tentar fazer o que você acha que é interessante e o que você quer fazer – ao invés do que outras pessoas dizem – melhor é o seu trabalho e mais relaxado você fica."
Mesmo com as dúvidas na época, o ator se caracterizou novamente como o Homem-Morcego e fará uma nova aparição no filme "The Flash", que será lançado esse ano.
Em dezembro, o ator foi muito criticado ao associar seu vício ao casamento com Jennifer Garner. Na época, ele disse que a relação estava desgastada. "Nós teríamos acabado nos agredindo", contou ele no programa de rádio The Howard Stern Show. "Parte do motivo pelo qual eu comecei a beber é porque me sentia preso", completa ele.
Recentemente, Affleck retomou romance com a cantora Jennifer Lopez, 52, 17 anos após o rompimento do casal.