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Um estudo que envolveu quase três mil adultos entre os 57 e os 85 anos revelou que quem não consegue identificar, pelo menos, quatro em cada cinco cheiros comuns tem o dobro das hipóteses de vir a desenvolver Alzheimer em cinco anos.
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Os cinco cheiros eram hortelã-pimenta, peixe, laranjas, rosas e couro. A maioria das pessoas (cerca de 78%) conseguiu identificar, pelo menos, quatro dos cinco cheiros, mas 14% só conseguiu nomear três, 5% só acertou em dois, 2% identificou um e 1% não conseguiu apontar nenhum, de acordo com o estudo, publicado pela Academia Americana de Neurologia.
Cinco anos depois, praticamente todos os participantes que não haviam conseguido identificar qualquer cheiro foram diagnosticadas com demência. E quase 80% das pessoas que só conseguiram nomear um ou dois odores também.
A demência trata-se de uma doença neurodegenerativa que causa perda de memória e declínio cognitivo progressivos, perturbações da linguagem e até dificuldade em realizar tarefas como pagar contas e lidar com o dinheiro.