© Getty Images
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ao contrário de episódios anteriores de perda de poder, o Ministério da Economia buscou apresentar um viés positivo à decisão do governo de submeter a liberação das emendas parlamentares ao crivo da Casa Civil.
PUB
Segundo técnicos da pasta, o ministro Paulo Guedes deixará de ser o único alvo do desgaste político quando houver os inevitáveis cortes na liberação dos recursos.Ele vinha reclamando internamente que esse tipo de pressão tem de ser direcionada a ministros de perfil político, e não a ele, "técnico".
Em mais um revés para Guedes, o presidente Jair Bolsonaro (PL) dividiu a responsabilidade pela execução do Orçamento de 2022 entre o Ministério da Economia e a Casa Civil, deixando a caneta também nas mãos de Ciro Nogueira (PP), cacique do centrão.
A medida consta em um decreto que delega as competências do presidente para fazer ajustes e remanejamentos na peça orçamentária, publicado no Diário Oficial da União de quinta-feira (13), confirmando reportagem do jornal Folha de S.Paulo da noite de quarta-feira (12).