Presidente do Santos revela dívida de R$ 500 mi e avisa: '2022 vai ser sofrido'

Rueda falou sobre seu trabalho, a gestão, o dia a dia, e os planos para o futuro

© Reprodução / Twitter

Esporte Clube 19/01/22 POR Estadao Conteudo

Andrés Rueda assumiu o Santos com a missão de parar a sangria financeira no clube. Pouco mais de um ano no comando, ele festeja ter sanado R$ 200 milhões do débitos, mas admite que a dívida ainda está alta, na casa dos R$ 500 mi. Sem querer iludir o torcedor, que imagina uma temporada repleta de conquistas, o dirigente avisa: "2022 vai ser sofrido."

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Rueda foi convidado do BandSports para falar sobre seu trabalho, a gestão, o dia a dia, e os planos para o futuro. O assunto principal acabou sendo as finanças e o dirigente não pensou duas vezes em exaltar o trabalho bem feito que evitou uma punição do clube pela Fifa. Rueda fez acordo com os dez clubes que ameaçavam levar o Santos à Fifa.

"No começo da gestão, elencamos os problemas que interfeririam no dia a dia do clube. Qualquer um destes 10 problemas poderiam gerar tranfer ban ou bloqueio de contas. São operações que já tinham ido para a Justiça, o Santos havia recorrido e perdido", lembrou. "Estava em fase de execução e colocamos como meta principal resolver esses 10 itens. Tem uma lista com muitos mais, mas não são tão preocupantes. Se isso não tivesse sido resolvido, o clube parava", admitiu.

Rueda revelou que em 2021 foram pago quase R$ 120 milhões em dívidas. E renegociado aproximadamente R$ 80 mi de descontos. "O acordo que foi feito vai ser cumprido e isso teve uma aceitação muito grande com os credores", festejou. "Hoje, a gente baixou a dívida em quase R$ 200 mi. Ela está beirando quase R$ 500 mi, sendo que metade é a longo prazo. São dívidas de Profut e tributárias. Nossa dívida real hoje caiu para um patamar administrável."

Mesmo vendo as cifras não preocuparem tanto, Rueda admite que o Santos ainda terá uma temporada dura pela frente. Ano passado o clube foi eliminado precocemente em todas as competições e lutou apenas contra a queda no Brasileirão.

"2022 ainda vai ser sofrido, porque esses acordos e parcelamentos têm que ser pagos. Procuramos fazer um parcelamento para que seja o máximo possível resolvido na nossa gestão. Na Vila (Belmiro), eu brinco que se a gente conseguir chegar até o final de 2022 vivo, o Santos muda completamente de patamar. Mas 2022 vai ser sofrido", assumiu.

Mesmo ainda no mercado atrás de "oportunidades", o Santos está com elenco praticamente fechado. "O que a gente tinha para encorpar o time já foi feito. Temos o Ricardo (Goulart), (Eduardo (Bauermann) e o Bruno (Oliveira), sem esquecer que renovamos com 10 jogadores da base que tinham contrato para vencer. Com o amadurecimento desse time, acho que vamos desempenhar um papel bem diferente. A torcida pode ficar bem esperançosa."

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