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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa, na manhã desta quinta-feira, 20, o pedido do Instituto Butantan para o uso emergencial da vacina Coronavac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos de idade. Iniciada na última sexta-feira, 14, a campanha de vacinação das crianças no Brasil está restrita apenas ao uso do imunizante da Pfizer.
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Entre as condições exigidas pela pasta para a aprovação está a de que Butantan se comprometa a produzir dados sobre o uso das doses no Brasil, além de apresentar o desfecho de estudo global que está sendo conduzido na China, África do Sul, Chile, Malásia e Filipinas. O documento deve trazer "dados sólidos de segurança". Caso aprovada, a aplicação será realizada com as doses já disponíveis no Brasil.
O governo Jair Bolsonaro tem apresentado forte resistência à vacinação infantil. O presidente chegou a ameaçar expor nomes de servidores da Anvisa que aprovaram o uso de vacinas da Pfizer em crianças. O presidente da Agência, Antonio Barra Torres, rebateu. "Agora, se o senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate. Estamos combatendo o mesmo inimigo e ainda há muita guerra pela frente. Rever uma fala ou um ato errado não diminuirá o senhor em nada. Muito pelo contrário", escreveu, em nota.