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Fernando Bittar e de Jonas Suassuna, donos do sítio em Atibaia (SP) frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, serão ouvidos pela força-tarefa da Operação Lava Jato. A informação é dos advogados dos proprietários do sítio, que passou por uma reforma no fim de 2011. Há a suspeita dos investigadores de que a obra tenha sido paga por duas construtoras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras e pelo pecuarista José Carlos Bumlai, que foi preso na Operação Lava Jato.
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A relação de Lula com a propriedade é investigada pelo Ministério Público paulista e a Polícia Federal. De acordo com as investigações, Lula e sua família foram ao sítio 111 vezes nos últimos quatro anos. Os depoimentos foram confirmados à RPC por Alberto Torón, que defende Bittar, e por Ari Bergher, advogado de Suassuna. Procurado, o Ministério Público Federal (MPF) ainda não confirmou as informações.
De acordo com o advogado de Suassuna, o depoimento está marcado para o dia 25 deste mês. Sobre Bittar, o advogado Torón disse que o interrogatório será espontâneo, ou seja, não houve intimação, e está marcado para a próxima semana. O empresário pretende apresentar documentos que comprovariam que o sítio é dele e que não está ocultando o patrimônio de terceiros.