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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Armie Hammer, ator americano que já participou de produções como "Me Chame pelo Seu Nome", "A Rede Social" e da série "Gossip Girl", volta aos cinemas após ser acusado de cometer estupro e canibalismo.
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Ao lado de Gal Gadot, ele estrela o longa "Morte do Nilo", de Kenneth Branagh, no qual ele faz o papel de Simon Doyle, que viaja pelo Egito sob a proteção de Hercule Poirot, o célebre detetive das obras policialescas de Agatha Christie, nas quais o filme é inspirado.
O filme, que estreia nos cinemas nesta semana, foi gravado antes da polêmica envolvendo o ator. No entanto, ao contrário do que aconteceu com atores como Kevin Spacey –também acusado de agressões sexuais–, Hammer não foi afastado da produção.
Em janeiro do ano passado, várias mulheres nas redes sociais acusaram o ator de abuso físico e emocional, manipulação e violência sexual. Ex-namorada de Hammer, Courtney Vucekovich disse que ele tinha fantasias ligadas ao canibalismo e que seu relacionamento com o ator era emocionalmente abusivo.
"Ele disse querer quebrar minha costela, fazer um churrasco e comer. Foi muito estranho. Ele dizia querer arrancar um pedaço meu", disse Vucekovich em entrevista ao site Page Six na época. Os dois namoraram de junho a agosto de 2020.
Hammer afirmou em reposta que não responderia o que chamou de "ataques virtuais maldosos", mas foi deixado por seus representantes e cortado de dois projetos em Hollywood.
Posteriormente uma nova acusação foi feita, desta vez de uma jovem que afirmou ter sido estuprada por ele. A polícia abriu uma investigação sobre o caso. O advogado de Hammer chamou a acusação de "ultrajante" e disse que todas as relações sexuais do ator foram "completamente consensuais".
Em junho do ano passado, o ator de 35 anos se internou numa clínica de reabilitação para tratar sua dependência de drogas, álcool e sexo, relatou uma reportagem da Vanity Fair.