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"Foi uma jornada curta, mas com muito sucesso, muita aprendizagem. Se me dissessem há quatro anos que eu iria terminar em 13º lugar em uma Olimpíada, eu não acreditaria. Estou muito feliz de representar o brasil", disse a atleta em entrevista ao SporTV. "Me dá mais motivação para as próximas temporadas, já comecei a conversar com meu treinador sobre a temporada que vem", completou.
Após uma classificação que já era histórica, a brasileira, estreante nos Jogos Olímpicos e primeira do país a competir na modalidade, foi a sexta a descer a pista em Yanqing e completou a prova decisiva com a soma de 4min10s48 no tempo final. Depois, teve que aguardar as outras participantes para saber qual seria sua posição final. Um erro da belga Kim Meylemans, namorada de Nicole, e falhas de outras atletas a ajudaram a ganhar três posições e terminar em 13º lugar.
Gaúcha e moradora do Canadá há 20 anos, Nicole Silveira, que também é enfermeira, começou a praticar skeleton há apenas cinco anos e teve um avanço rápido na modalidade. Nesse tempo, conseguiu seis medalhas de ouro na Copa América, além de acumular bons desempenhos em etapas mundiais. Por isso, mesmo com pouco tempo no esporte, chegou a Pequim com boas expectativas.
Enquanto a brasileira celebrava o 13º lugar histórico, a alemã Hannah Neise comemorava a medalha de ouro no pódio, após encerrar a prova com o tempo de 4min07s62. A australiana Jaclyn Narracott, com 4min08s24, e a holandesa Kimberly Bos, com 4min08s46, ficaram com a prata e o bronze, respectivamente.
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