Projeção do Focus de alta do PIB de 2022 permanece em 0,30%, mas recua em 2023

Considerando apenas as 39 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 passou de 0,21% para 0,40%

© Estimativa do Focus para PIB 2020 sai de -5,11% para -5,05%

Economia Crise 14/02/22 POR Estadao Conteudo

O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira trouxe manutenção na previsão mediana para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022, que continuou em 0,30%. Há um mês, a estimativa era de 0,29%.

Considerando apenas as 39 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 passou de 0,21% para 0,40%. O Boletim não traz mais a expectativa para o resultado do PIB do ano passado. Para 2023, a mediana cedeu de 1,53% para 1,50% - de 1,75% há quatro semanas.

Para 2024, a estimativa seguiu em 2,00%, mesma projeção de quatro semanas atrás. O Relatório Focus ainda trouxe a mediana para 2025, que também continuou em 2,00%. Há um mês, a estimativa de crescimento do PIB em 2025 já era de 2,00%.

O Relatório de Mercado Focus também mostrou hoje que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022 passou de 61,75% para 60,90%, ante 62,50% de um mês atrás.

O texto trouxe ainda alteração na relação entre o déficit primário e o PIB deste ano, de 1,00% para 0,97%. Há um mês, o porcentual estava em 0,96%. Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2022 passou de 8,50% para 8,00%. Há quatro semanas, estava em 7,88%.

Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB passou de 65,22% para 64,30%, de 66,25% há um mês. A mediana para o déficit primário continuou em 0,50% do PIB e para o rombo nominal seguiu em 7,10%. Os porcentuais eram de 0,63% e 7,03%, respectivamente, há quatro semanas.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Déficit em c/c

Os economistas do mercado financeiro alteraram a projeção de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos em 2022, de US$ 22,60 bilhões para US$ 22,14 bilhões, de US$ 24,00 bilhões de um mês atrás. Em 2023, a expectativa para o rombo em conta corrente continuou em US$ 34,44 bilhões. Há um mês, era de US$ 27,50 bilhões.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir o resultado deficitário nesses anos. A mediana das previsões para o IDP em 2022 seguiu em US$ 60,00 bilhões, ante US$ 58,00 bilhões de um mês atrás. Para 2023, continuou em US$ 70,00 bilhões, mesmo valor de quatro semanas antes.

No caso da balança comercial em 2022, a estimativa de superávit se manteve em US$ 58,40 bilhões, de US$ 56,00 bilhões de um mês atrás. Para 2023, seguiu em US$ 51,00 bilhões, mesmo valor de quatro semanas antes.

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