© Marko Djurica/Reuters
Thomas Tuchel não quer saber de favoritismo ao atual campeão Chelsea no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões. Mesmo defendendo o título e jogando em Stanford Bridge, em Londres, o treinador pede total atenção de sua equipe com o Lille, a quem conhece bem de quando ainda estava na França dirigindo o Paris Saint-Germain.
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"Espero que encontremos o melhor desempenho, o que costumamos fazer em partidas de Copa e mata-mata", afirma o técnico, antes de revelar qual sua maior preocupação para o embate. "Eles têm a chance de jogar esse jogo como azarões, não têm nada a perder. Respeitamos o jogo, o adversário e vamos preparar a equipe como sempre fazemos."
Tuchel conhece bem o Lille e rasga elogios ao oponente, por sua forma de jogar e também pelas peças individuais. "Eles têm um treinador e um grupo de jogadores fanáticos. Eles eram muito competitivos quando eu estava em Paris. Você pode sentir que eles são um clube forte e emocional. A qualidade dos jogadores e do treinador é excepcional", adverte.
Ao mesmo tempo, ele não esconde que a equipe necessita de um bom resultado para evitar sofrimento na volta. "Nunca foi fácil de jogar em seu estádio. Sabemos como o Campeonato Francês é físico, rápido e corajoso em desafios um a um, sempre uma ameaça nos contra-ataques, com times disciplinado com a bola."
Superar todos esses desafios motiva Tuchel. Em contrapartida, o treinador ainda não sabe se contará com o capitão Azpilicueta, que voltou a treinar normalmente e tem tudo para participar da partida, enquanto Hudson-Odoi e Mason Mount ainda se recuperam de lesões. Mas rasga elogios ao lateral. "Ele encarna tudo o que o Chelsea representa. Ser humilde, implacável e guerreiro ao mesmo tempo. Ele merece todos os seus troféus. Como ele protegeu Kai (Havertz) para o pênalti (contra o Palmeiras, no Mundial) foi brilhante."