OMS alerta para necessidade de monitorar covid em animais e evitar multiplicação do vírus

As organizações destacam que além dos domésticos, os animais selvagens de vida livre, em cativeiro ou de criação podem ser infectados pelo vírus causador da covid.

©  FABRICE COFFRINI/AFP via Getty Images

Mundo OMS 08/03/22 POR Estadao Conteudo

Embora a pandemia de covid-19 seja impulsionada pela transmissão entre humanos, o Sars-CoV-2 também pode infectar outras espécies animais. Temendo o surgimento de novas variantes de preocupação e a formação de reservatórios animais, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) publicaram nesta segunda-feira, 7, declaração conjunta alertando para a necessidade de monitoramento de casos da doença na vida selvagem.

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As organizações destacam que além dos domésticos, os animais selvagens de vida livre, em cativeiro ou de criação podem ser infectados pelo vírus causador da covid. Até o momento, afirmam, visons de criação e hamsters de estimação demonstraram ser capazes de infectar humanos com o Sars-CoV-2. Um possível caso de transmissão entre cervos de cauda branca, comuns da América do Norte, e uma pessoa está sob revisão.

Mesmo apontando que a vida selvagem ainda não desempenha um papel significativo na disseminação do vírus, as instituições alertam para a possibilidade da criação de reservatórios animais. Ou seja, que o Sars-CoV-2 se estabeleça e multiplique no animal e, depois, atinja outros hospedeiros.

Por causa dessa preocupação, OMS, FAO e OIE enfatizaram a importância de monitorar populações de mamíferos selvagens e compartilhar dados de sequenciamento genômico em bancos de dados públicos. E, como medida de emergência, suspender a venda de mamíferos silvestres vivos em mercados de alimentos.

Além disso, destacaram que equipes de profissionais que trabalhem em contato com a vida selvagem implementem medidas que reduzam o risco de transmissão, como o bom uso de EPIs.

Também orientaram que caçadores não persigam animais que pareçam doentes. No entanto, afirmaram que as evidências atuais sugerem que os humanos não são infectados com o vírus ao comer carne.

Ainda, disseram que as pessoas não devem se aproximar ou alimentar animais selvagens. Bem como, devem descartar com segurança restos de alimentos, máscaras e quaisquer outros resíduos humanos para evitar atrair a vida selvagem aos centros urbanos.

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