Espanha reconhece que sanções à Rússia terão impacto na economia

Pedro Sánchez afirmou, em coletiva à imprensa, ter se reunido com autoridades nacionais para avaliar quais ações serão adotadas

© REUTERS / Sergio Perez 

Economia Guerra 08/03/22 POR Estadao Conteudo

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, disse nesta terça-feira, 8, não haver dúvidas de que as sanções impostas pelo Ocidente à Rússia terão impactos em suas próprias economias. O líder espanhol afirmou, em coletiva à imprensa, ter se reunido com autoridades nacionais para avaliar quais ações serão adotadas com o intuito de minimizar os impactos, especialmente sobre os custos de energia.

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"Vão haver custos, sem dúvidas nenhuma, mas o maior custo seria se não atuássemos contra Putin", disse, diretamente da base militar de Adazi, na Letônia.

Ao lado dos premiês do Canadá, Justin Trudeau, e da Letônia, Arturs Krisjanis Karins, e do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, o presidente espanhol reforçou a importância da coordenação conjunta dos países e frisou que "as sanções econômicas são uma das ferramentas mais cruciais para parar essa guerra". "A assembleia da ONU nos mostrou que Putin está sozinho, o mundo todo está com Ucrânia", comentou.

Já Trudeau, questionado sobre os investimentos do Canadá na área de defesa, disse entender "a urgência apresentada neste momento", com a Ucrânia "se mantendo forte diante da invasão ilegal da Rússia" e defendendo a democracia e seus valores.

O Canadá anunciou ainda que irá estender sua parceria em missão com a Otan, um ano antes do prazo. Além disso, Trudeau informou que enviará mais tropas à Letônia e aprofundará parceria com países bálticos.

Stoltenberg, pro sua vez, disse que "Putin subestimou a Ucrânia e parece ter subestimado a força e unidade da Otan".

O líder da organização disse que sua maior responsabilidade é manter 1 bilhão de cidadãos seguros. "Precisamos fazer tudo possível para não expandir o conflito para além da Ucrânia", afirmou. Mais uma vez, ele condenou a decisão de Vladimir Putin, presidente russo, de invadir o território ucraniano e "perturbar a ordem internacional e provocar impacto devastador sobre pessoas ucranianas".

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