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O medo de Ronaldo é que elas sejam penhoradas por causa de dívidas trabalhistas em torno de R$ 200 milhões e que não estavam inclusas no acordo inicial entre ele e o clube.
"A recuperação extrajudicial ou judicial é um instrumento legal, muito conhecido no Brasil, para ajudar instituições que estão passando por dificuldades financeiras. Com esse instrumento, a organização ganha mais tempo para pagar seus credores, sendo fiscalizado por profissionais indicados pelo Judiciário", explicou Ronaldo, querendo um fôlego antes de investir R$ 400 milhões no clube no qual despontou para o futebol.
Os conselheiros não gostaram muito da ideia em repassar os Centro de Treinamentos para a SAF, mas Ronaldo se comprometeu a não negociar as Tocas I e II mesmo com oferta milionária. "Eu me comprometo que não vou vender", garantiu. "Nosso acordo da SAF nunca teve contemplada as dívidas tributárias do Cruzeiro, que são mais ou menos R$ 200 milhões, que é da associação. E o não pagamento dessa dívida coloca em risco o nosso patrimônio (do Cruzeiro)", explicou o motivo de querer arrendar os CTs.
Até o dia 18 de abril o acordo deve ser selado e agora Ronaldo espera pelo sinal verde dos conselheiros para seguir com a mudanças que visam resgatar o Cruzeiro no cenário nacional. "Estamos negociando os termos para a compra definitiva da SAF. A reunião foi muito boa e tivemos um bom entendimento de que as medidas que estamos apresentando são as melhores para o futuro do clube."
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