EUA restringem vistos de funcionários do governo chinês, anuncia Blinken

Na última quinta-feira (17), Blinken já havia dito que os EUA iriam impor sanções à China caso o país optasse por apoiar a Rússia no conflito armado contra a Ucrânia.

© Reuters

Mundo EUA-CHINA 22/03/22 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse nesta segunda-feira (21) que o país restringiu os vistos dos Estados Unidos para funcionários do governo chinês. Pelo Twitter, ele afirmou que aqueles que violam os direitos humanos "devem continuar a enfrentar as consequências".

PUB

"Os Estados Unidos tomaram medidas para impor restrições de visto a funcionários da RPC por tentarem intimidar, assediar e reprimir dissidentes e defensores de direitos humanos dentro e fora da China", escreveu.

Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse os EUA querem ouvir uma "condenação verbal" sobre a invasão da Rússia, por parte da China. Mas ela garantiu que o presidente Joe Biden quer manter o diálogo aberto com o colega chinês Xi Jinping.

"Nossa opinião é de que a condenação verbal das ações do presidente Putin e das ações dos militares russos é importante e vital, e é sobre de que lado da história você quer ficar neste momento", disse Psaki.

Segundo a porta-voz, a China também fez coro a "teorias da conspiração" russas sobre "armas químicas".

"O que queremos ouvir é a condenação do que estamos vendo em terra", acrescentou.

Na última quinta-feira (17), Blinken já havia dito que os EUA iriam impor sanções à China caso o país optasse por apoiar a Rússia no conflito armado contra a Ucrânia.

No dia seguinte, em conversa com o presidente da China, Xi Jinping, o mandatário norte-americano, Joe Biden, disse que alertou o colega para "consequências" em caso de apoio militar e econômico de Pequim a Moscou na guerra da Ucrânia. O norte-americano pediu para que o chinês "fique do lado certo" do conflito e disse que também está se "empenhando para uma solução diplomática da crise".

Na ocasião, segundo a emissora estatal chinesa "CCTV", Xi reafirmou para Biden "que conflitos militares não interessam a ninguém" e que a "crise ucraniana não é algo que queríamos ver acontecer".

China e EUA têm posições conflitantes na questão por conta da estreita parceria entre Pequim e Moscou. Os chineses, inclusive, evitam usar o termo guerra assim como deseja a Rússia, que chama a invasão de "operação militar especial".

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Polícia Federal Há 19 Horas

Bolsonaro pode ser preso por plano de golpe? Entenda

fama Harry e Meghan Markle Há 11 Horas

Harry e Meghan Markle deram início ao divórcio? O que se sabe até agora

fama MAIDÊ-MAHL Há 20 Horas

Polícia encerra inquérito sobre Maidê Mahl; atriz continua internada

justica Itaúna Há 19 Horas

Homem branco oferece R$ 10 para agredir homem negro com cintadas em MG

economia Carrefour Há 17 Horas

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour

economia LEILÃO-RECEITA Há 17 Horas

Leilão da Receita tem iPhones 14 Pro Max por R$ 800 e lote com R$ 2 milhões em relógios

brasil São Paulo Há 20 Horas

Menina de 6 anos é atropelada e arrastada por carro em SP; condutor fugiu

fama LUAN-SANTANA Há 20 Horas

Luan Santana e Jade Magalhães revelam nome da filha e planejam casamento

politica Investigação Há 11 Horas

Bolsonaro liderou, e Braga Netto foi principal arquiteto do golpe, diz PF

mundo País de Gales Há 18 Horas

Jovem milionário mata o melhor amigo em ataque planejado no Reino Unido