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Um novo estudo, divulgado no Journal of Alzheimer’s Disease, sugere que tirar cochilos com frequência ou por muito tempo pode ser um sinal de alerta precoce de Alzheimer, a forma mais comum de demência.
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A partir da recolha de dados ao longo de 14 anos, relativos a mais de 1400 pessoas, entre os 74 e os 88 anos, os investigadores concluíram que os idosos que cochilam, pelo menos, uma vez por dia ou durante mais de uma hora apresentam um risco 40% superior de Alzheimer. Durante 14 dias por ano, os participantes usaram um aparelho que rastreou os seus movimentos, no âmbito do Memory and Aging Project.
Dados do estudo mostram que a duração do cochilo aumentou, em média, 11 minutos por ano para adultos que não desenvolveram comportamentos tidos como suspeitos. Porém, quem foi diagnosticado com Alzheimer quase triplicou o tempo do cochilo para uma média de 68 minutos diários.
No início da investigação, 76% dos participantes não tinha qualquer deficiência cognitiva, 20% tinha deficiência cognitiva ligeira e 4% tinha Alzheimer.
O Alzheimer, recorde-se, trata-se de uma doença neurodegenerativa que causa perda de memória e declínio cognitivo progressivos, perturbações da linguagem e até dificuldade em realizar tarefas como pagar contas e lidar com o dinheiro.
Por sua vez, demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento e também não há uma forma definitiva de prevenir a demência.
A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. A doença de Alzheimer representa cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência.