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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu hoje (19) retirar da pauta de julgamentos da Corte a denúncia na qual o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é acusado do crime de peculato.
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No início do mês, o ministro liberou o inquérito para julgamento. No entanto, nesta semana, a defesa de Calheiros entrou com um recurso no qual alega que houve uma falha processual na tramitação do processo. Diante do questionamento, Fachin decidiu remeter a petição para manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR).
De acordo com o inquérito, Calheiros teria, supostamente, usado o lobista de uma empreiteira para pagar pensão à filha que teve fora do casamento. Na ação, o presidente do Senado é acusado também de ter adulterado documentos para justificar os pagamentos. O caso veio à tona em 2007 e, desde 2013, está no Supremo.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, nega ter usado dinheiro público para pagamento de pensão de filhaMarcelo Camargo/Agência Brasil
Na terça-feira (16), Renan Calheiros negou que tenha utilizado dinheiro público para pagamento de pensão à filha e diz que tem pressa em resolver a questão. “Eu, mais que qualquer um, tenho total interesse que essas coisas se esclareçam. Isso não envolve dinheiro público. Foi um excesso claro, mas é uma questão pessoal que tem que ser preservada”, disse acrescentando "que não há nenhum fato novo, que todas as explicações já foram dadas e que o caso foi exaustivamente discutido”. Com informações do Agência Brasil.