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No Rio de Janeiro, em um terreno vizinho ao Instituto Nacional do Câncer (Inca), na Praça da Cruz Vermelha, imensas poças de água denuncia a formação de criadouros das larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika e chicungunha.
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O terreno, que abrigava o hospital do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado (Iaserj), foi repassado pelo estado à União para ampliação do Inca, ligado ao Ministério da Saúde.
"Minha filha de 18 anos pegou dengue. Uso repelente o tempo todo e tenho de manter a janela fechada", afirmou a terapeuta Elizane Teles, de 44 anos, moradora na Rua Washington Luiz, vizinha ao local.
Segundo informações do Extra, as obras estão paralisadas desde abril de 2015, por conta de suposto envolvimento da empreiteira responsável no escândalo da Lava Jato.
Procurado, o Ministério da Saúde, que vem fazendo campanha de alerta à população sobre a prevenção de criadouros do mosquito, não se manifestou sobre o caso.