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A Federação de Futebol do Egito denunciou Senegal à Fifa nesta quarta-feira por supostos ataques racistas dos seus torcedores contra jogadores egípcios durante o jogo de terça e também por conta de um ataque ao ônibus da delegação. A partida, que valia vaga na Copa do Mundo do Catar, foi disputada em Dacar, capital senegalesa.
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"A seleção egípcia esteve sujeita a atos de racismo na exibição de faixas nas arquibancadas direcionadas para jogadores, principalmente Mohamed Salah. Além disso, torcedores senegaleses aterrorizaram jogadores egípcios ao arremessarem garrafas e pedras durante o aquecimento, no gramado, e também atacando o ônibus da delegação, o que quebrou vidros do veículo e causou machucados, que foram documentados com fotos e vídeos anexados à denúncia", informou a entidade do Egito, em comunicado.
A federação egípcia não entrou em detalhes sobre os supostos ferimentos aos atletas e os danos causados ao ônibus. Nas redes sociais, a entidade publicou foto de um vidro do veículo totalmente rachado e um de pedras supostamente arremessadas nos jogadores. Também exibiu fotos das faixas ofensivas endereçadas a Salah.
A denúncia também foi enviada à direção da Confederação Africana de Futebol. Nem a Fifa e nem a federação do Senegal se manifestaram sobre o caso até agora.
A reclamação dos egípcios não fizeram referência aos lasers projetados por torcedores contra o rosto dos jogadores da seleção visitante durante a cobrança de pênaltis que definiu o resultado do jogo e a vaga na Copa do Mundo do Catar, neste ano. Há fotos mostrando o laser projetado na face de Salah a poucos segundos da sua cobrança, que foi desperdiçada.
Em um lotado Stade Me Abdoulaye Wade, com capacidade para 50 mil torcedores, as seleções do Egito e do Senegal empataram por 1 a 1. O time da casa venceu nas penalidades por 3 a 1, com a cobrança decisiva sendo finalizada por Sadio Mané, maior astro da equipe, e companheiro de Salah no ataque do Liverpool.