© Getty
Cerca de 580 casos registrados no banco de dados do SOS Crianças Desaparecidas ainda estão sem solução no Rio de Janeiro. De acordo com as informações mais recentes do Programa, só no ano passado entraram no sistema 182 novos registros. E, nesses três primeiros meses de 2022, foram 90 novos casos.
PUB
Para conscientizar a sociedade sobre este grave problema, foi criada lei federal, em 2011, instituindo a Semana de Mobilização Nacional para Busca e Defesa da Criança Desaparecida, que acontece todos os anos, entre os dias 25 e 31 de março.
Durante este período, instituições que atuam no enfrentamento desses casos desenvolvem atividades que visam promover a busca e a defesa das crianças desaparecidas em todo território nacional e dar maior visibilidade ao tema.
O gerente do Programa SOS Crianças Desaparecidas, da FIA, Fundação para a Infância e Adolescência, que é ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, ressalta que todos podem ajudar. Luiz Henrique Oliveira elenca algumas dicas que avalia como fundamentais à proteção das nossas crianças e dos adolescentes.
E, como parte das ações da Semana de Mobilização Nacional, a FIA se uniu ao Metrô Rio e à Defensoria Pública do Estado em uma campanha informativa que acontece ao longo desta quarta-feira na estação Carioca. Um estande da FIA está no local. Lá, a população pode tirar dúvidas sobre o tema.
Recentemente, o Rio de Janeiro passou a contar com mais uma ferramenta para ajudar a encontrar crianças e adolescentes desaparecidos. É o Alerta Pri, da Polícia Civil. O programa consiste em divulgar à população, por meio de disparos de SMS, a listagem de crianças e adolescentes desaparecidos.
Para ter acesso ao serviço, basta enviar uma mensagem de texto com o CEP da região para o número 55190. Depois disso, sempre que for registrado o desaparecimento de algum menor, as operadoras de telefonia enviarão um SMS com informações como nome, idade, características e local em que a criança foi vista na última vez.