A polícia de Washington, capital dos EUA, encontrou cinco fetos durante uma busca na casa de uma ativista antiaborto em Capitol Hill na tarde de quarta-feira, dia 30.
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A ação foi desencadeada por uma denúncia de que haveria naquela propriedade "potencial material de risco biológico", de acordo com o jornal The Independent.
Lauren Handy, fundadora do grupo antiaborto Mercy Missions e proprietária da casa alvo de buscas, foi indiciada no mesmo dia por um incidente ocorrido em 2020, em que, juntamente com outros ativistas, invadiu uma clínica de aborto.
Handy ficou sentada do lado de fora de casa, enquanto os investigadores tiravam provas do porão em bolsas e refrigeradores de risco biológico.
Os investigadores confirmaram ao The Independent que as provas retiradas da propriedade eram fetos que se encontram agora nas mãos do Gabinete do Médico Legal.
Quem é Lauren Handy?
Handy é um ativista antiaborto que fundou o grupo Mercy Missions, uma organização sem fins lucrativos que se propõe a "promover a paz, a justiça e a dignidade para os não nascidos, os não amados e os indesejados... Jesus disfarçado".
A mulher de 28 anos é também uma das nove ativistas antiaborto que foram acusadas de crimes federais de direitos civis depois de bloquear o acesso a uma clínica de aborto e transmitir a ação no Facebook. Este bloqueio aconteceu em outubro de 2020, mas só agora o grupo foi indiciado.
As acusações incluem a violação de uma lei federal conhecida como Freedom of Access to Clinic Entrances Act, ou Lei FACE, que proíbe a obstrução física ou o uso da ameaça de força para intimidar ou interferir com as escolhas pessoais de quem procura este tipo de assistência.
A lei também proíbe danos à propriedade em clínicas de aborto e outros centros de saúde que executem interrupção de gravidez.