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De acordo com a publicação, o planejamento na busca por Guardiola tomou forma após a chegada oficial de Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF, ocorrida no final de março. Com a certeza de que Tite encerrará o seu ciclo após o Mundial deste ano, o nome do espanhol de 51 anos surgiu como candidato indiscutível à vaga. O contrato seria de quatro anos, até a Copa de 2026.
A estratégia para fisgar o homem que popularizou o tiki-taka para o mundo inclui reuniões e conversas com Pere Guardiola, irmão e representante do técnico do City. No entanto, a questão financeira pode ser um entrave. O salário proposto está abaixo dos 20 milhões de euros (R$ 102,8 milhões) anuais que o espanhol recebe na Inglaterra.
Guardiola tem contrato com o City até 2023. Como a temporada europeia termina em julho e a Copa do Catar se encerra em dezembro, diferentemente de outras edições, existe a dúvida se o comandante deixaria o clube nesta janela do meio do ano ou esperaria até a próxima, em janeiro, para se despedir do clube de Manchester. Nos bastidores, a expectativa pelo "sim" do espanhol é grande.
Tido por muitos como um dos melhores técnicos da história do futebol, Guardiola possui um currículo invejável apesar de ter dirigido apenas três clubes na carreira - Barcelona, Bayern de Munique e City. Ele conquistou duas vezes a Liga dos Campeões, três vezes o Campeonato Espanhol, Alemão, Inglês e o Mundial de Clubes. Em 2019, foi eleito pela revista France Football, responsável pelo prêmio Bola de Ouro, como o quinto melhor treinador de todos os tempos.
O nome de Guardiola é aprovado inclusive por Tite. Em entrevista ao programa "Último Lance", do canal TNT Sports, o treinador brasileiro afirmou que o espanhol é "extraordinário", citando ainda o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, e o alemão Jürgen Klopp, do Liverpool, como exemplo de treinadores de ponta. Sobre o fato de se tratar de um estrangeiro, Tite minimizou e disse que "preza pela qualidade, e não pela nacionalidade".
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