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Até a noite desta terça, a maior goleada do Palmeiras em uma edição de Libertadores havia sido o 7 x 0 sobre o El Nacional, do Equador, em 1995. E o 6 a 0 sobre o Universitário, do Peru, no ano passado, tinha sido o resultado mais elástico que a equipe havia conquistado com Abel e no Allianz Parque até então.
Individualmente, a noite foi especial para Rafael Navarro, que foi às redes quatro vezes e virou o artilheiro da atual edição da Libertadores, com seis gols, e também para Rony. O camisa 10 igualou Alex na artilharia histórica do clube na competição sul-americana, com 12.
Navarro, cabe lembrar, desencantou na semana passada, quando balançou as redes duas vezes na vitória por 4 a 0 sobre o Deportivo Táchira. Ele precisou de 13 jogos para marcar seus primeiros gols pelo Palmeiras. "Eu estava um pouco sem confiança. Tirei aquele peso depois que saiu o primeiro gol", admitiu o centroavante, um dos cinco reforços contratados no início da temporada.
Sem a chegada de um reforço para o ataque com o fechamento da janela de contratações, ele espera ser o 9 que a torcida e Abel tanto pediram para a diretoria. "Se estão pedindo um 9, eu trabalho e correspondo à altura do que os torcedores querem", disse o agora confiante jogador.
Raphael Veiga também tem muito a comemorar. Em grande fase, o meio-campista, com suas duas pinturas no fim da partida, entrou para o top 50 de maiores artilheiros da história do clube, ao lado de Bóvio e Ernesto Imparato, na 49ª posição. O camisa 23 marcou nove vezes nas últimas dez partidas. Agora, ele tem 54 tentos com a camisa alviverde, sendo 11 na Libertadores. "Mais dois de pênalti", brincou Veiga. O recado foi para os que dizem que ele só faz gols da marca da cal. De lá, tem aproveitamento perfeito, com 21 acertos em 21 tentativas.
Em um momento especial, Veiga é, também, o líder em gols e participações diretas entre todos os jogadores da Série A em 2022. São 13 gols e cinco assistências em 20 partidas. Ele participa de um gol a cada 80 minutos.
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