© REUTERS / Sergio Perez 
Segundo documentos colhidos pela reportagem, que incluem troca de mensagens entre o jogador e Luis Rubiales, presidente da entidade, a REEF recebeu 40 milhões de euros (200 milhões de reais) por cada edição da Supercopa organizada no Oriente Médio. Já a Kosmos teria direito a 4 milhões de euros por temporada.
"A série de arquivos revelam, entre outros escândalos, que Piqué teve um papel decisivo nas negociações para a realização da Supercopa na Arábia Saudita e teve ao longo desse processo um tratamento privilegiado por parte de Rubiales por motivos não esclarecidos", afirmou o El Confidencial.
Até o momento, três edições foram disputadas na Arábia Saudita - em 2020, 2021 e 2022 - com duas conquistas do Real Madrid e uma do Athletic Bilbao. Antes da primeira temporada, Rubiales confirmou que a Kosmos havia participado das negociações, porém afirmou que a REEF não fez nenhum pagamento diretamente à empresa de Piqué.
Em sua defesa, a REEF afirmou que "as informações não trazem nada de novo ao que foi publicado em 2019. Todos os números da operação foram apresentados, explicados e respaldados pela Assembleia do Futebol". Caso o pagamento direto à Kosmos seja confirmado, isso infringirá o código de ética da Federação.
"Faz parte de uma campanha de perseguição e descrédito que já estamos acostumados", explicou um dirigente da federação, citado pelo jornal espanhol Marca. Na última quinta-feira, a entidade já havia comunicado que foi vítima de uma "ação criminal organizada e dirigida à posterior revelação de segredos mediante à distribuição de documentação confidencial com uma clara intenção espúria", além de afirmar que as conversas haviam sido "subtraídas" e tiradas do contexto completo.
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