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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ator Johnny Depp, 58, afirmou durante o julgamento do processo contra sua ex-mulher Amber Heard, 35, que não voltaria para a franquia "Piratas do Caribe" por nenhum acordo. Nos filmes, ele ficou conhecido por dar vida ao Capitão Jack Sparrow.
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"Se a Disney chegasse a você com US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,3 mi) e um milhão de alpacas, nada neste mundo o faria voltar e trabalhar com a Disney em um filme de Piratas do Caribe? Correto?", questionou Ben Rottenborn, advogado de Heard. "Isso é verdade", respondeu o ator, em um trecho reproduzido pela revista Variety.
O processo se concentra em uma ação que o ator moveu contra Heard, que escreveu um editorial para o jornal Washington Post em 2018, dizendo que ela havia se tornado uma "figura pública que representa abuso doméstico". Depp alega que o artigo prejudicou sua carreira e o tirou do papel de Sparrow em "Piratas do Caribe 6".
O artista disse que, apesar de a Disney optar por manter a imagem do personagem em todas as vertentes e produtos da franquia, ele foi cortado. "Eles não removeram meu personagem dos brinquedos", começou. "Eles não pararam de vender bonecos do Capitão Jack Sparrow. Não pararam de vender nada. Eles só não queriam que houvesse algo de mim que eles encontrassem."
O ator diz acreditar que sua carreira foi "terminada" desde "o segundo em que as acusações foram feitas contra mim". "Uma vez que isso aconteceu, eu perdi", completou. "Não importa o resultado deste julgamento, vou levar isso para o resto dos meus dias. Estou processando-a por difamação e as várias falsidades que ela usou para acabar com minha vida."
O julgamento do processo que o ator move contra sua ex-mulher, a atriz Amber Heard, 35, por difamação, começou em 11 de abril, na Virgínia, nos Estados Unidos, e deve durar cerca de seis semanas. Além disso, todos os procedimentos serão televisionados.