Guedes diz acreditar que privatização da Eletrobras ocorrerá ainda este ano

Ele apontou que "quer acreditar" que o Tribunal de Contas da União está na reta final das análises sobre o processo de desestatização da companhia, que ele apontou como a capitalização. "Estou muito confiante de que vai dar certo", afirmou.

© Getty

Economia PAULO-GUEDES 22/04/22 POR Estadao Conteudo

Em entrevista coletiva realizada na quinta-feira, 21, na Embaixada do Brasil em Washington, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou acreditar que a "privatização da Eletrobras vai ocorrer neste ano, muito em breve".

Ele apontou que "quer acreditar" que o Tribunal de Contas da União está na reta final das análises sobre o processo de desestatização da companhia, que ele apontou como a capitalização. "Estou muito confiante de que vai dar certo", afirmou.

O ministro destacou que a capitalização da Eletrobras é um passo importante para a segurança energética do Brasil.

De acordo com ele, a companhia precisa investir R$ 15 bilhões por ano para manter a fatia de mercado, mas apenas pode aplicar R$ 3 bilhões por ano.

Dólar x Real

Guedes afirmou que a melhora dos fundamentos fiscais no Brasil, em um contexto de ampliação de interesses de empresas no País, com US$ 200 bilhões de "investimentos contratados" em diversos setores produtivos, leva o País a uma nova situação em relação ao câmbio. "Ocorreu uma apreciação de 15% do real ante o dólar neste ano, a maior no mundo neste ano, o que mostra uma reavaliação internacional sobre o Brasil", destacou.

Ao ser questionado pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) sobre qual seria a tendência da divisa nacional ante a americana com esta conjuntura favorável para o País descrita por ele, Guedes comentou que o "overshooting" de depreciação do real ante o dólar já passou e que "o câmbio vai acompanhar essa nova onda internacional que o Brasil passa".

O ministro exibiu em entrevista coletiva na embaixada do Brasil em Washington muito entusiasmo com uma nova avaliação internacional sobre o País, que ocorreu no contexto das rupturas de cadeias globais de produção e alta de commodities, especialmente de petróleo, sobretudo com a invasão militar russa na Ucrânia. "A ficha caiu na Europa com a guerra e a necessidade de segurança alimentar e energética."

Questionado pelo Broadcast se esta reunião do Fundo Monetário Internacional foi a que ele percebeu maior receptividade de autoridades econômicas e financeiras globais, ele destacou: "De longe, a melhor de todas. Senti no FMI que o Brasil está sendo tratado diferente e muito melhor. Nunca fomos percebidos no mundo como agora."

PUB

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Ceará Há 7 Horas

Tumor raro muda tonalidade da pele de jovem que busca tratamento

brasil Vendavais Há 6 Horas

Ventos fortes causam prejuízo bilionário no Brasil

fama Família Há 6 Horas

Viih Tube solta o verbo após declaração do pai: 'Pare de me expor'

fama Dramaturgia agora mesmo

Gagliasso comemora beijo gay na TV após ser censurado em novela de 2005: 'Foi um tesão'

fama Espiritualidade Há 5 Horas

Courteney Cox tenta se 'comunicar' com espírito de Matthew Perry

politica BALEIA-ROSSI Há 6 Horas

Presidente do MDB diz que vídeo de Janja contra Nunes extrapolou qualquer padrão ético

fama Novela Há 8 Horas

'Não dava para começar trabalho cansada', diz Fernanda Torres sobre não ser Odete Roitman

fama Redes Sociais Há 1 Hora

Tiago Leifert é detonado na web após discutir racismo com ativista

brasil Acidente Há 5 Horas

Colisão de aeronaves da FAB tem pouso de emergência e piloto ejetado em SP

fama Celebridades Há 6 Horas

Homens e mulheres famosos que são a cara um do outro (e nem são parentes!)