Lula diz que Bolsonaro é 'rastejante' diante diante do Congresso Nacional

Para o petista, o chefe do Executivo não tem força alguma no trato com o Legislativo

© Reuters

Política Ex-presidente 26/04/22 POR Estadao Conteudo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira que o presidente Jair Bolsonaro (PL), seu adversário nas eleições de outubro, é subordinado e rasteja diante do Congresso. Para o petista, o chefe do Executivo não tem força alguma no trato com o Legislativo.

"Nunca antes na história do País teve um presidente tão rastejante diante do Congresso Nacional", disse. "Ele (Bolsonaro) não tem força nenhuma. Nem o Orçamento, que é uma coisa do presidente executar, ele não executa, quem executa é o presidente da Câmara, é o presidente do Senado", criticou o petista durante entrevista coletiva para youtubers e membros da mídia independente.

Lula repetiu que a eleição para Câmara dos Deputados será o foco da campanha petista nesta eleição. "Não adianta votar em um presidente da República se não votar numa quantidade de deputados que pensam ideologicamente como o presidente", disse.

Evangélicos

Questionado sobre como conquistar eleitores evangélicos, que hoje compõem a base de Bolsonaro, Lula respondeu que não é possível "confundir o povo evangélico com alguns pastores". Na sua avaliação, os evangélicos nunca foram tão respeitados como no tempo em que esteve no comando do Executivo.

"Evangélico tem que saber que ele já foi bem melhor tratado, que o presidente atual que não acredita em Deus", declarou o ex-presidente, reforçando que a "crença em Deus" de Bolsonaro é uma "peça eleitoral".

Sigilo

Lula também afirmou que o chefe do Executivo "vive de favor". "Fazendo os seus decretos lei, fazendo indulto fora de hora, transformando qualquer coisinha que os filhos dele façam em um sigilo de 100 anos" criticou. Sorrindo, Lula disse que, caso chegue ao Executivo, daria "um jeito" sobre a questão dos sigilos.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, o governo impôs uma série de sigilos de um século sobre informações relativas a "assuntos espinhosos" para o Executivo. O Planalto, por exemplo, já decretou sigilo sobre os encontros entre o presidente e os pastores lobistas do Ministério da Educação (MEC), Gilmar Santos e Arilton Moura, suspeitos de pedirem propina para liberar recursos às prefeituras.

O governo federal também decretou sigilo de cem anos sobre a carteira de vacinação de Bolsonaro, que diz não ter se imunizado para a covid-19 e afirma, sem provas e na contramão dos fatos, que as vacinas contra o coronavírus não têm comprovação científica.

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