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Patrick Assoumou Eyi, ex-treinador da seleção sub-17 do Gabão, recebeu investigações já no ano passado, diante das suspeitas, mas nesta terça-feira a Fifa informou que outros três integrantes do futebol no país também vão entrar no processo. São eles: Serge Ahmed Mombo, presidente da liga gabonesa, Triphel Mabicka e Orphée Mickala, estes técnicos de futebol no país.
Em dezembro, o jornal inglês The Guardian revelou o caso envolvendo Eyi. De acordo com as vítimas ouvidas pela matéria, o ex-treinador chamava sua casa de "Jardim do Éden". O ex-treinador, que atraiu os jovens, é acusado de estupro de vulnerável.
Todos receberam suspensões provisórias de 90 dias, não podendo participar de nenhuma atividade relacionada ao futebol, administrativa ou de caráter esportivo, nesse período. A pena vale tanto no âmbito nacional quanto no internacional.
"Essas sanções foram impostas em conexão com investigações criminais em andamento", afirmou a Fifa, em comunicado. A Comissão de Ética recebeu denúncias do sindicato global de jogadores FIFPRO, que disse que o abuso de meninos menores de idade no Gabão estava "profundamente enraizado" no futebol local e era "um segredo aberto que não foi abordado por anos".
Eles também alegaram que pessoas "com laços estreitos" com a federação do Gabão fizeram ameaças a jogadores e testemunhas durante a investigação. O Gabão é o mais recente país investigado por abuso sexual sistemático pela Comissão, que já baniu membros no Afeganistão e Haiti.
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