Em São Paulo, CPI da Prevent Senior entrega relatório final ao MPT

O documento, aprovado pela comissão no início de março, já havia sido entregue ao Ministério Público Estadual

© Reprodução

Brasil Investigação 03/05/22 POR Agência Brasil

O Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MTP-SP) recebeu hoje (3) o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Prevent Senior, que foi instaurada na Câmara Municipal da capital paulista. O documento, aprovado pela comissão no início de março, já havia sido entregue ao Ministério Público Estadual. 

O relatório pede o indiciamento de 20 pessoas por crimes que, segundo a investigação, foram cometidos em hospitais da operadora de saúde durante a pandemia de covid-19. Os pedidos de responsabilização criminal atingem médicos e dirigentes da Prevent Senior. 

De acordo com o documento, os proprietários da empresa, Fernando e Eduardo Parrillo, praticaram omissão de socorro ao não oferecer atendimento adequado a pacientes atendidos nos hospitais do grupo. Eduardo, assim como médicos da operadora, também é acusado, no relatório, de ter distribuído medicamentos ineficazes contra a covid-19. A CPI avaliou que o procedimento expôs a saúde dos pacientes a risco, além de configurar crime contra humanidade.

Em nota, a Prevent Senior disse que tem “convicção de que investigações técnicas, sem contornos políticos, possam restabelecer a verdade dos fatos, como já ocorreu no relatório final enviado ao Ministério Público pela Polícia Civil do Estado de São Paulo”.

O inquérito da Polícia Civil apontou que a operadora não cometeu crimes. Após o recebimento do relatório do inquérito policial, o Ministério Público de São Paulo disse que a força-tarefa que apura as denúncias contra a operadora de saúde ainda aguarda laudo pericial sobre 50 prontuários médicos antes de concluir as investigações e que o relatório da Polícia Civil será analisado junto com o conjunto de provas.

A CPI da Prevent Senior foi criada em setembro de 2021 a partir das denúncias de médicos que trabalharam na operadora. Segundo os médicos, medicamentos sem comprovação científica foram utilizados no tratamento de pacientes com covid-19. Além disso, foram feitas denúncias de que havia adulteração de prontuários e encaminhamento de pacientes para cuidados paliativos para evitar gastos em unidades de internação intensivo.

A comissão da Câmara Municipal tomou 53 depoimentos e fez 19 reuniões, incluindo a de instalação. Foram feitos enviados ainda 201 ofícios solicitando informações, sendo que 163 foram efetivamente respondidos.

PUB

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Problemas de Saúde Há 13 Horas

Ator da Globo que pediu Pix é novamente internado

fama MC Mirella Há 14 Horas

MC Mirella expulsa os pais de casa: "Não quero mais morar junto"

politica Bolsonaro Há 12 Horas

'Vamos partir pra guerra': golpistas pediam 'orientação' a general próximo de Bolsonaro

mundo Dominique Pelicot Há 14 Horas

Homem que permitiu estupros da esposa por 10 anos: 'Vou morrer como cão'

politica BOLSONARO-PF Há 4 Horas

PF indicia Bolsonaro e mais 36 em investigação de trama golpista

fama Gisele Bündchen Há 13 Horas

Grávida e radiante, Gisele Bündchen exibe barriguinha ao ir à academia

lifestyle Saúde Há 13 Horas

Quatro sinais de que você está consumindo açúcar em excesso diariamente

justica São Paulo Há 12 Horas

'Quem vai devolver meu filho?', lamenta pai de universitário morto em abordagem da PM

fama KIM-KARDASHIAN Há 14 Horas

Kim Kardashian sensualiza com seu robô da Tesla, adquirido por R$ 170 mil

fama ED-MOTTA Há 10 Horas

Ed Motta pede desculpas após demitir integrante de sua equipe em show