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Segundo o clube inglês, as negociações totalizam um acordo por 4,25 bilhões de libras, algo equivalente a R$ 26,6 bilhões. A proposta conta com o apoio financeiro da Clearlake Capital. Mark Walter, presidente da franquia de beisebol, e o empresário suíço Hansjörg Wyss também estão envolvidos no negócio.
Os trâmites burocráticos agora passam a uma nova fase. De acordo com o Chelsea, a venda precisa de um aval do governo britânico, dado o congelamento de contas do clube instituído pelo país após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia.
"Do investimento total feito, 2,5 bilhões de libras serão aplicadas para comprar as ações do clube. Esses recursos serão depositados em uma conta bancária congelada no Reino Unido com a intenção de doar 100% para causas de caridade, conforme confirmado por Roman Abramovich. A aprovação do governo britânico será necessária para que os recursos sejam transferidos da conta bancária congelada do Reino Unido", escreveu o Chelsea, em nota.
Os demais valores (1,75 bilhão de libras) serão usados para investimentos no Chelsea, nas categorias de base, no estádio Stamford Bridge e no time feminino. Além disso, parte do dinheiro deve ser destinado ao financiamento da Fundação Chelsea. O atual campeão europeu prevê que a venda seja concretizada até o fim do mês.
O clube inglês pertencia ao oligarca russo Roman Abramovich, que está na mira do governo britânico para sofrer sanções por conta das suas ligações com o presidente Vladimir Putin. Abramovich decidiu vender o clube assim que as tropas russas invadiram a Ucrânia, no fim de fevereiro.
Desde então, especulações e interessados no clube inglês ofuscaram o noticiário esportivo e os resultados do time dentro de campo. Até celebridades de outras modalidades, como Lewis Hamilton, entraram na disputa. O piloto britânico, torcedor declarado do Arsenal, se juntou ao consórcio liderado pelo empresário Martin Broughton para tentar comprar o Chelsea.
Outra proposta envolveu o brasileiro Eduardo Saverin, cofundador do Facebook. Ele entrou no grupo liderado por Steve Pagliuca, bilionário do setor de private equity, e que conta ainda com o canadense Larry Tanenbaum, presidente da NBA, e o fundador do fundo Passport Capital, John Burbank.
Havia ainda um consórcio formado pelo presidente da British Airways, Martin Broughton, e o presidente da World Athletics (antiga IAAF), Sebastian Coe. Há poucas semanas, a oferta encabeçada pelos proprietários do Chicago Cubs, importante equipe de beisebol dos Estados Unidos, desistiram formalmente da disputa. A proposta dos Cubs tinha o presidente da equipe, Tom Ricketts, à frente, e o grupo contava com a participação dos investidores americanos Ken Griffin e Dan Gilbert.
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