EUA apelam que redes sociais guardem provas de crimes de guerra

A carta dos legisladores democratas apela aos gigantes das redes sociais que "sinalizem e arquivem conteúdos com potenciais crimes de guerra"

© Shutterstock

Tech Ucrânia/Rússia 13/05/22 POR Notícias ao Minuto Brasil

Quatro legisladores norte-americanos teriam enviado uma carta aos CEOs do YouTube, TikTok, Twitter e Meta, dona do Facebook, apelando para que "preservem e arquivem" potenciais provas de crimes de guerra cometidos pelas forças russas na Ucrânia, revela a NBC News.

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A carta, à qual o canal norte-americano teve acesso, teria sido assinada pelos representantes democratas Carolyn Maloney, Gregory Meeks, Stephen Lynch e William Keating, que pedem para que os gigantes das redes sociais "sinalizem e arquivem conteúdos com potenciais crimes de guerra".

O objetivo é, segundo os responsáveis, ajudar "o governo dos Estados Unidos e os organismos de monitoramento dos direitos humanos a nível internacional a investigar os crimes de guerra russos, os crimes contra a humanidade, e outras atrocidades cometidas na Ucrânia".

“As plataformas de redes sociais eliminam frequentemente conteúdos gráficos que glorificam violência ou sofrimento humano, ou que possam levar a mais violência, e têm o direito de implementar medidas para proteger os seus usuários”, lê-se no documento, citado pela BBC.

No entanto, eliminar este tipo de publicações poderá “levar à remoção intencional e permanente de conteúdos que podem ser usados como provas de potenciais violações de direitos humanos, como é o caso de crimes de guerra, crimes contra a humanidade, e genocídio”, complementa a nota, justificando ainda que, caso a veracidade dos conteúdos seja confirmada, estes poderão “ajudar a substanciar as alegações de crimes de guerra e de outras atrocidades cometidas pelas forças russas na Ucrânia contra o povo ucraniano”, remata.

O pedido surge em um momento em que os crimes de guerra russos se acumulam nas redes sociais, tendo a Ucrânia anunciado, na quarta-feira, que o comandante de uma unidade militar russa, que está sob custódia, será o primeiro a ser julgado por um crime de guerra durante a invasão por parte da Rússia.

Lançada em 24 de fevereiro, a ofensiva militar na Ucrânia já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

O conflito que, segundo Moscou, tem como objetivo a "desnazificação" da Ucrânia, já causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da entidade.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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