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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Não é fácil ser famosa. Wanessa Camargo, 39, que o diga. Filha mais velha de Zezé Di Camargo e Zilu Godoi, a cantora mal assinou o divórcio de um relacionamento de 17 anos com o empresário e pai de seus dois filhos, Marcus Buaiz, e já convive com os rumores de um revival com o ator e agora militante vegano Dado Dolabella.
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No meio do turbilhão na vida pessoal, ainda precisa focar no lançamento do primeiro clipe do projeto 'Pai & Filha', álbum em parceria com o pai, lançado em 2021. Wanessa sabe que sempre despertou a curiosidade das pessoas mais pela sua vida pessoal do que pelo trabalho. E diz que aprendeu a abstrair.
"O ser humano prefere se desligar da sua própria vida com o olhar para a vida alheia. Mas esse é um jogo que eu não jogo", afirma. Prestes a completar 20 anos de carreira, ela quer falar sobre trabalho e se diz animada com o recém-lançado clipe de 'Daqui a 20 anos'. "O meu pai me mostrou essa música e eu me apaixonei de cara. O escolha do repertório de 'Pai & Filha foi nessa linha: músicas que tivessem a ver comigo e com o meu pai", admite.
Em 2007, Wanessa e Zezé chegaram a cantar juntos em turnê. Só que agora, 15 anos depois, a dupla decidiu investir em um "projeto mais envelopado e robusto". A ideia partiu dele. "Nós ficamos mais próximos durante a pandemia. Achamos que era o momento ideal de trabalharmos juntos".
Wanessa não esconde que está empolgada com o fim do isolamento e com a volta das apresentações pelo Brasil afora. Mas deu-se um limite. "Desde que me tornei mãe, escolhi de diminuir a carga de shows. Quero fazer poucos e bons", pontua. "Não quero estar longe dos meus filhos. A minha carreira é muito importante, mas os meus meninos (José, 10, e João, 7 anos), são prioridade".
Ela completa 40 anos em dezembro e jura que não tem saudades de quando era mais jovem. Sente-se ótima. "A postura diante do mundo é o 'x' da questão para qualquer pessoa, independente da idade", diz a cantora, que, pelo contrário, vê positivamente o passar dos anos e o amadurecimento que ele traz.
"Fico me observando, e percebo que hoje me olho com mais acolhimento, carinho, sabendo que sou um ser suscetível. Posso errar para poder aprender com o erro e ser melhor".