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A associação não concordou com o veto e decidiu que o Grand Slam britânico não contará pontos aos tenistas participantes. Em entrevista após a vitória desta segunda, em Paris, Djokovic elogiou a medida, mesmo que ela tire a sua oportunidade de diminuir o grande prejuízo que já teve na temporada por não tomar a vacina contra a covid-19, postura que o tirou do Aberto da Austrália.
"Em termos pessoais, não tive nem terei chances de defender 4000 pontos. Austrália e Wimbledon. Tenho falado com as pessoas do ATP e estou contente pelo fato de os jogadores terem mostrado a um Grand Slam que quando há um erro temos de mostrar que há consequências. Sou pela união, sempre fui", comentou.
O polêmico número 1 do mundo disputou um major pela última vez em setembro do ano passado, quando perdeu a final do Aberto dos Estados Unidos para Daniil Medvedev. Como ficou de fora na Austrália, em janeiro deste ano, passou um longo período sem disputar Grand Slams. No retorno, começou bem.
Antes de mostrar seu posicionamento sobre Wimbledon, o número 1 do mundo fez um jogo dominante contra Nishioka. No começo, contudo, o japonês deu algum trabalho, tanto que obrigou o sérvio a salvar três break points. Então, Djokovic aproveitou a primeira chance de quebra e passou todo o set sem ter o saque ameaçado, fechando a parcial.
O set seguinte foi vencido com mais facilidade por Nole, que colocou uma vantagem de 3 games a 0 no placar e só foi perder o primeiro quando já estava 5 a 0, por isso não teve dificuldades para confirmar o triunfo. No terceiro set, Nishioka não conseguiu escapar do pneu e acabou derrotado.
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