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Animação e gente também não faltam na Fanzone do Real Madrid, que foi montada a poucos metros do Stade de France. Tem capacidade para cerca de 4 mil pessoas e está tão lotada, que a polícia não está mais permitindo o acesso de torcedores. Os organizadores fazem anúncios em som em espanhol e francês pedindo para que ninguém tente forçar a entrada, para evitar empurra-empurra e gente machucada.
Entre cantos de apoio ao clube espanhol, chama a atenção a fúria com que os madrilistas reagiram à não contratação de Killian Mbapé pelo Real Madrid. Era para ir, mas não foi. Nos vagões do metrô, na Fanzone do Real Madrid e em grupos rumo ao estádio, um traço comum são as músicas em que o craque francês é ofendido. Alguns também usam camisetas em que o nome do jogador do PSG aparece ao lado de um dedo indicador, gesto considerado bastante ofensivo na Espanha e em muitos países. Mbappé deixou para os minutos finais sua decisão de permanecer no PSG, ao lado de Messi e Neymar. O atacante era esperado no Santiago Bernabéu.
Os franceses já começaram a montagem do palco para a apresentação do show antes do jogo, uma tradição nas finais da Liga dos Campeões. Quem se apresentará, este ano, será a cantora americana, de origem cubana, Camila Cabello. Por ora, tudo parece de acordo com a festa que o futebol deve sempre oferecer aos seus amantes. A polícia francesa está mais preocupada com a reação após a partida, quando haverá um ganhador e um perdedor. É com os perdedores que o policiamento de Paris está de olho, mais com os ingleses do que com os espanhóis, apesar da bronca com Mbappé.
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