Sete hábitos que ajudam (e muito) a reduzir o risco de demência

Podem fazer a diferença mesmo em pessoas com uma prédisposição genética para doenças neurodegenerativas.

© iStock

Lifestyle Doenças neurodegenerativas 30/05/22 POR Notícias ao Minuto

Pesquisadores da Universidade do Mississippi, nos Estados Unidos, encontraram sete hábitos de vida saudáveis que podem fazer com que o risco de demência seja reduzido em até 43%.

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De acordo com o estudo, publicado na revista Neurology, o risco é consideravelmente menor para pessoas que conseguem controlar a pressão arterial, os níveis de açúcar no sangue e o colesterol, são ativas fisicamente, seguem uma dieta saudável, mantêm o peso controlado e não fumam.

Para medir a influência dos hábitos de vida na saúde do cérebro, a professora Adrienne Tin analisou dados de aproximadamente 12 mil pessoas, com um média de idade de 50 anos, que foram registrados durante três décadas. Posteriormente, os participantes receberam uma pontuação.

Ao cruzarem as informações, os investigadores constataram que entre os voluntários mais saudáveis ​praticamente não havia casos de demência. Os autores do estudo concluíram que a alteração do estilo de vida pode fazer a diferença mesmo em pessoas com uma pré-disposição genética  doenças neurodegenerativas. No final do estudo, 2234 pessoas desenvolveram demência,  um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço.

Assim, os investigadores recomendam uma dieta rica em vegetais, frutas e nozes para garantir a saúde, evitando o consumo de bebidas ricas em açúcar e de carnes processadas e gordurosas. De acordo com o estudo, o corpo deve ser estimulado com, pelo menos, 150 minutos de exercício moderado por semana, ou 75 minutos de exercícios intensos.

Recorde-se que a Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. Para a maioria das doenças neurodegenerativas não existe tratamento e também não há uma forma definitiva de prevenir a demência. 

 

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