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"Achamos que este planejamento faz sentido. O que acontecerá depois depende de como a inflação vai evoluir", disse Lane. Quanto à chance de altas maiores do que 25 pontos-base, o economista argumentou que a tendência é por elevações nesta faixa pois ela funciona como um "ritmo de referência" para o aumento da taxa básica. "Qualquer discussão sobre outras variações teria que justificar um movimento mais forte do que essa sequência de altas em julho e setembro. O debate terá lugar, mas nossa avaliação atual da situação exige uma normalização gradual", explicou.
Lane também afirmou que o BCE está comprometido em evitar a fragmentação financeira na zona do euro, em um momento em que o prêmio de risco sobe junto com os rendimentos de títulos soberanos na região. "Não vamos ignorar o risco de fragmentação, sabemos claramente que foi algo muito prejudicial no passado. Monitoramos constantemente o risco de fragmentação e estamos comprometidos em preveni-la dentro dos limites de nosso mandato".
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